terça-feira, 20 de maio de 2008
Criar um espaço para...
Uma sala de vinte metros quadrados. Num canto, uma grande e pesada escrivaninha de madeira maciça, escura, que encobre parte de uma cadeira de couro marrom; noutro, uma cristaleira no mesmo estilo. Em toda parte, uma infinidade de objetos cuja contagem e descrição levariam dias. Pequenos tesouros afetivos, como a coleção de corujas. De todos os tipos, cores e tamanhos. Duzentas, talvez. Uma delas, multicolorida, pintada numa caixa de fósforo, lembrança da Colômbia; outra, de pano, presa por um alfinete a um quadrado de madeira, presente de um certo Romeu; uma terceira, de mármore branco. Muitos livros, de assuntos variados, em inglês, francês, português e catalão. Dezenas de dicionários, velhos e novíssimos. Um globo de pedra. Disputando o título de mais pesado da sala com a escrivaninha e o armário. Levíssimas e escassas partículas de poeira.
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Marinella Peruzzo
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8 comentários:
É o Diplomata. É?
Também vou de diplomata...
ehehe não vou contar, né...
diplomata!
ana santos.
Tô nessa tb. Diplomata. ;)
hummm..diplomata...hein? hein?
Seria esta descrição tão sóbria a do louco?
Vivi
Diplomata também! Catalão... Só diplomata ou louco, porque o tradutor não é.
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